(Por Renato Ramalho e Leonardo Matos)
Nossa proposta de pesquisa se enquadra em um estudo da materialidade que compõem os hábitos e costumes da açucarocracia sergipana. Onde analisamos os objetos que pertenceram à família Dias Coelho e Mello proprietária do Engenho Escurial localizado em Itaporanga D’Ajuda, e identificamos sua origem, entendendo as motivações da posse e o seu universo simbólico. Estes objetos são divididos entre móveis e louças. Delimitamos nossa pesquisa a segunda metade do século XIX, de 1840 a 1884, devido ser um período de grande destaque, onde os proprietários do referido Engenho estão no auge do poderio econômico, não só pela produção do açúcar, mas por ter seu patriarca além de deputado da província de Sergipe, é intitulado Barão e senador vitalício do Império. É adentrando a casa-grande que analisamos a materialidade, onde encontramos o universo simbólico que compõe a pompa e o luxo, os ares da corte que invadem os palacetes da açucarocracia a partir dos oitocentos, a necessidade de ostentar vultoso número de objetos que denotam o quanto poder e riqueza esses clãs senhoriais possuíam, percebendo, assim, que o mundo material é um poderoso sistema de significado, no entanto os significados da cultura material não são fixos, mas sim específicos a um tempo e lugar, sendo a cultura material carente de significado por si mesma, só adquirindo uma dimensão ativa e ideológica dentro de um sistema cultural determinado.
Lembrando que este T.C.C. (Trabalho de Conclusão de Curso) está disponível na íntegra no laboratório de informática da Biblioteca UNIT Centro ou em formato PDF, interessados solicita-lo através do e-mail: viagemarqueohistorica@hotmail.com
(Leonardo Matos e Renato Ramalho são formados em licenciatura plena em história pela Universidade Tiradentes)
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